Exu/Elegbara, esfera de saber negro-africana transladada nos fluxos da diáspora, como princípio explicativo de mundo, potência criativa e disponibilidade conceitual para pensar filosofias montadas e paridas no/pelo corpo.
Nesse sentindo, a corporeidade como parte da problemática do conhecimento investe na reflexão e crítica das questões epistemológicas como étnico-raciais.
Assim, via giros enunciativos e os conceitos de cruzo, incorporação e mandinga investe-se em um debate que atenta para questões da ordem do racismo epistêmico, colonialidade do ser/saber e a emergência de outras pedagogias no combate as injustiças sociais e cognitivas.
Luiz Rufino
Doutor em Educação- (UERJ) e pós-doutorando em Relações Étnico-raciais- (PPRER/CEFET)
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